Incertezas

23 de setembro de 2018

A gente nunca sabe o quanto o outro sente. Se sente tanto quanto a gente. Se menos. Se mais.

Amar é um risco. Um risco que você pode assumir aos poucos, com medos e inseguranças. Ou você pode se atirar, como se joga de um avião para saltar de paraquedas. Um risco quanto ao futuro, incerto, sem qualquer segurança.

Não se trata de expectativas. As pessoas muitas vezes confundem e dizem que não se pode assumir as expectativas criadas pelo outro sobre você. Mas não se trata disso.

Se trata de ser sincero quanto ao que sente. De falar, de demonstrar. Estar ao lado quando mais se precisa. Não criticar quando o outro está para baixo, quando algo deu errado naquele dia. Saber ouvir quando o outro quer desabafar. Saber dar carinho quando o outro só precisa de um abraço e que você diga que vai ficar tudo bem.

Falta intensidade. Falta demonstrar que se importa. A falta disso tudo com o tempo desgasta e vai fazendo o outro perder aquele brilho nos olhos, aquela alegria em te ver.

E por fim, mesmo quando a saudade bate, a incerteza martela e diz: será que é para ser?


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